terça-feira, novembro 28, 2006

La Perdición de los Hombres



«Cineastas como Luis Buñuel, Federico Fellini ou Ingmar Bergman seriam hoje impensáveis, num mundo em que o comércio e o êxito fácil/imediato determinam tudo».
Esta afirmação pertence ao realizador mexicano Arturo Ripstein (autor de “Profundo Carmesí” – “Vermelho Vivo” no título português). Alvo de uma retrospectiva que se encontra em exibição na cidade de Londres, enquadrada no Festival “Descobrindo a América Latina”, Ripstein ainda afirmou que actualmente só parecem existir dois géneros cinematográficos: o das Obras-Primas e o do Cinema para festivais.

É um facto ainda existir um número de milagres cinematográficos anuais, mas (pelo menos) numa premissa este cineasta mexicano tem toda a razão: o espectador geral já não demonstra predisposição, nem tempo para olhar.

6 Comments:

Blogger Francisco Mendes said...

Boas tardes camaradas Josefa e pintoribeiro.

1:01 da tarde  
Blogger Hugo said...

Ora nem mais. Esta citação até que complementava o meu texto de guerrilha (acalma-te, ó Alves...) :-)

2:30 da tarde  
Blogger Francisco Mendes said...

Tempos de reflexão...

3:44 da tarde  
Blogger RPM said...

olá camarada....pois, pois....

um tema que volta a um nosso e que eu costumo referir muitas vezes...

não á muitas imitações de filmes, muitas cópias....o que de novo nos podem dar os realizadores hoje? Até o Scorcese fez um 'remake'!!!!

voilá....venha a década de 50, 60 e metade de 70...depois é fundo azul e actores sobre o pano e muito efeito-especial....

abraço grande

RPM

8:41 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Deixo uma citação de Roman Polanski:

"A única tendência do cinema actual é a de ganhar muito dinheiro"

Anda assim o mundo...

Saudações bloguísticas

12:01 da manhã  
Blogger Francisco Mendes said...

Rui: Valham-nos os milagres.

Abraço amigo!

Ursdens: É a sina global...

Cumprimentos.

10:26 da manhã  

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