"Arthur et les Minimoys" – primeiro trailer
Ora aí está o primeiro trailer para a animação de Luc Besson, “Arthur et les Minimoys”. Freddie Highmore (“Finding Neverland”) protagoniza Arthur, uma criança de 10 anos atarefada com problemas do mundo dos adultos. Seu avô está misteriosamente desaparecido, seus pais estão sem trabalho e sua avó está prestes a perder a casa para um empresário maldoso. Mas nem tudo está perdido, pois Arthur sabe de um segredo que pode salvar a casa da sua avó: um tesouro escondido num determinado lugar do jardim. Com muita aventura e fantasia, começa a história escrita pelo próprio Besson, que leva o pequeno herói para um mundo mágico onde vivem minúsculos e encantadores seres chamados Minimoys.
“Arthur et les Minimoys” estreia no próximo Natal e para acederem ao fantástico trailer cliquem aqui.
2 Comments:
Desculp Francisco mas tens de explicar este teu fascínio pelo Luc Besson.
Estamos a falar de um produtor que realizou, praticamente todos, os piores filmes que sairam nos últimos tempos. "Bandidas", Yamakazi"????Arghhhh...
E só tem no curriculo dois filmes decentes "Leon" e "O 5 Elemento", que é divertido de assistir mas também não é nenhuma bomba.
Porque é que este último vai ser excepção???
Se houvess abaixo assinado para tirar Luc Besson da indústria do cinema eu assinava por baixo.
Mas pode ser que a tua explicação seja elucidativa.
É o teu "guilty pleasure" é isso?
tem de haver uma explicação.
Abraço e desculpa qualquer coisinha
Não nutro fascínio por produtores. Admiro o trabalho de cineastas conforme a obra que realizam, injectando a sua essência nos embriões que geram. Como tal, falarei abreviadamente da afeição que possuo pela excelência do trabalho (principalmente inicial) de Luc Besson, enquanto realizador.
Existem 5 filmes de culto na sua filmografia: o inicial (e desconhecido para muitos) "Le Dernier Combat", "Subway", "Le Grand Bleu", "Nikita" e "Léon". As personagens destes filmes têm realidades comuns: solidão ou rejeição social. Besson explora mundos extremos e ambíguos, desafiando as convencionais visões sociais do certo e errado. O extremismo obscuro destes universos encaminha para uma inolvidável luminosidade. É no centro deste conflito entre personagens e sociedades, que experimentamos admiráveis observações sobre a vida, moralidade e individualidade. Simbolicamente poético, "Le Dernier Combat" estabeleceu o padrão para a tapeçaria que Besson foi cosendo ao longo destas Obras Máximas do seu repertório. Assentes numa sociedade pós-apocalíptica em desintegração moral, estudamos a integridade de potenciais heróis e visionamos o ser humano questionando o seu lugar na sociedade.
A fachada da Obra de Besson possui uma porta bem visível. Cabe a cada um, a decisão de a abrir, transpor a superficialidade visível e ser arrebatado por dissecações humanas bem consistentes.
Abraço!
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