sexta-feira, agosto 31, 2007

Beijo… te


The Fountain”, de Darren Aronofsky

14 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Comprei o filme mas não gostei assim tanto Francisco. Realmente Hugh Jackman está muito bom, mas a maneira como a acção está cortada demasiado frequentemente não nos dá para aperceermos da história em toda a sua vertente. Contudo os efeitos especiais estão supreendentemente bons.

10:28 da manhã  
Blogger Tulaunia said...

Filme extraordinário. Aronofsky tem, sem dúvida uma capacidade de transmitir conceitos, ideias e sentimentos como nenhum realizador consegue. É o meu realizador de eleição.
E parabéns caro Francisco, estou completamente rendida à sua escrita e visão cinematográfica. Confesso-me uma sua fã.
Cláudia

11:35 da manhã  
Blogger Francisco Mendes said...

Refugee: É uma experiência arrojada que desafia noções, percepções e principalmente sensibilidades. A amplificação do seu fascínio reside na capacidade de comunicar com Almas que partilham a visão etérea dos temas que Aronofsky abrange. É como se “The Fountain” fosse nosso. Intimamente nosso. E numa plataforma pessoal, quando sou privilegiado com esta experiência na presença da Alma que me alumia, então sinto-me em Casa. Num filme sobre conexões (de Almas; de Passado, Presente e Futuro; de Felicidade e Sofrimento; de Vida e Morte), conectar o resultado da experiência com a Alma que me nutre com o Néctar Existencial, marcou a minha Vida. Sinceramente!

Tulaunia: Muito obrigado pela amabilidade expressa nas palavras de apoio.

11:49 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

francisco, vi o filme com o refugee e por acaso partilho da opinião dele. talvez não tenhamos conseguido uma ligação tão forte, ou não tenhamos apreendido tudo o que o filme tem para dar.
mas não me tocou por aí além, de facto.

enfim, se todos gostássemos do mesmo......=)

por ex. lembrei-me agora, um filme que vi ultimamente e que me tocou mt mt profundamente foi o despertar da mente do gondry.

2:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ver "the fountain" (e "ver" é tão redutor) é para mim uma espécie de ritual. Até mesmo só ouvindo a banda sonora, parece que há uma ligação directa com a alma. É uma sensação simultaneamente estranha (deliciosamente estranha) e reconfortante. Como se de repente toda aquela experiência em que o filme nos envolve me fizesse olhar para a verdadeira essência do eu. É extremamente difícil exprimir isto por escrito. Senti algo semelhante, de forma muito mais subtil, é certo, quando li pela primeira vez a "Aparição" de Vergílio Ferreira.

6:36 da tarde  
Blogger Francisco Mendes said...

Curse: Como todas as obras cinematográficas em particular e artísticas em geral, esta toca o espectador supra-pessoalmente. Uns abominam, outros ficam algo indiferentes e outros tantos adoram. Eu... venero-a!

Quanto à obra de Gondry... é uma das melhores da última década.

Poeira: Consigo perceber exactamente o que tentas exprimir, pois sinto algo bastante idêntico. Parece que "The Fountain" é uma manifestação divinamente audiovisual de algo que habita e pulsa bem dentro de nós.

6:44 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Os meus filmes preferidos são de facto aqueles que mudam algo em nós, mas "The Fountain" não faz parte dessa lista...

De qualquer maneira, se pensássemos todos da mesma forma, a existência da blogosfera não faria sentido.

PS: Acabo de comemorar o Blog Day no KritiCinema e o Pasmos Filtrados foi uma das minha sugestões.
Um abraço e continua com o excelente trabalho!

8:13 da tarde  
Blogger Francisco Mendes said...

Se todos partilhássemos a mesma opinião, o mundo seria um local demasiado monótono.

Fico lisonjeado com a tua menção. Muito obrigado!

8:15 da manhã  
Blogger Catarina said...

Bem, após ter lido a sua critica Francisco fiquei absolutamente expectante pelo "the fountain". Até pq há ja mto tempo q nao vejo um Bom filme.
Aluguei-o, ansiosa,e a decepção foi inesperada.
Achei a construção da história toda ela um desnexo parvo. Aquele contraponto entre o actual e a história passada em espanha e os Maias sem qualquer sentido e por isso extremamente aborrecido.
Qt aos efeitos especiais, achei-os descontextualizados e com um cariz alegorico enjoativo. Já para não falar no esforço visual q fiz pela escuridão das imagens.
Finalmente, quanto ao Sr.dr.(personagem principal) ou El conquistador, apesar da situa�o de descontrolo em q se encontrava, apanhou a personagem da pior forma, conferiu lhe um lado agressivo exagerado.
Achei, sinceramente, o filme um embuste obscuro.

2:02 da tarde  
Blogger Francisco Mendes said...

É um filme que divide radicalmente opiniões. Obviamente respeito a tua, mas não encontro embustes obscuros ou desconexões. Tudo se encontra imaculadamente atado com fios da Alma Enamorada.

2:29 da tarde  
Blogger Catarina said...

Acho q gostos discutem-se,ainda que saiba isto não se trata de um concurso para ver quem diz melhor ou quem diz pior. Mas preciso de dize-lo:
Francisco, aqueles tais 10 minutos finais...Meu Deus! Sinistra a forma cm ele tatua a alian�a, sinistra aquela arvore a jorrar uma seiva pastosa (presumo ser a seiva da vida). Pior ainda, qd na sequ�ncia destes acontecimentos, do senhor estendido no chão come�am a brotar plantas.
Isto realmente para vocês q são uns apaixonados inveterados pelo filme deve ter um conceito, uma mensagem q vos tocou mto, n sei.
Para mim, cheguei mesmo a ficar incomodada com as imagens. E peço desculpa pela crueza das palavras.

4:01 da tarde  
Blogger Francisco Mendes said...

Catarina, a Arte é experimentada e, principalmente, sentida de forma pessoal. "The Fountain" é um desafio para o espectador e como qualquer bom enigma, torna-se um prazer inolvidável decifrá-lo. Tanto mais, quando no final nos apercebemos que a solução se encontra alojada no Coração.

É óbvio que quem o abomina não percebe a sua veneração, da mesma forma que quem o glorifica também não percebe como o detestam.

Acima de tudo, que impere o respeito entre cinéfilos.

4:59 da tarde  
Blogger Catarina said...

Francisco respeito a sua escrita, as sua opinioes e a sua visão impar sobre cinema. Alias, n é em vão q aqui deixo uma opinião pessoal. Mas repare, alguem q contrói um blog no qual
é permitido a anónimos dar a sua opinião livremente, tem de ter o poder de encaixe para aceitar e saber digerir opinões contrárias , assim n fosse aquilo q disse "q impere o respeito entre os cinéfilos".
Não pode assumir q alguém o desrespeita só pq n partilha do mesmo ponto de vista.
Preferia q n publica se isto, pq nada tem haver com o blog nem com as pessoas q o visitam, mas sim com uma observação sua em resposta a um inocente comentario meu, completamente despojado daquilo q considera desrespeitos.

8:14 da tarde  
Blogger Francisco Mendes said...

Cara Catarina,
é óbvio que teria de publicar seu comentário, quanto mais não fosse para tentar dissipar um mal entendido. Nunca assumi que me desrespeitou. O último parágrafo do meu derradeiro comentário não se destinava a si. Apenas pretendia realçar o respeito que ambos evidenciamos para com o outro, apesar de manifestarmos opiniões antagónicas. Acho que esta é a polpa de uma boa discussão: esgrimir argumentos, defender paixões, mas sempre respeitando o próximo, como ambos fizemos.

Espero que tenhamos ficado esclarecidos. Nunca em alguma altura me senti ofendido por si.

Cumprimentos :)

9:26 da manhã  

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