Kong sobe para as prateleiras de DVD
Na sua primeira semana em prateleiras americanas, o DVD de “King Kong” vendeu 6,5 milhões de unidades (100 milhões de dólares), estabelecendo um novo recorde para o estúdio da Universal. Apesar da imagem icónica de Kong, o remake de Peter Jackson não escapou aos tempos difíceis que abrangem os blockbusters. A sua bilheteira em solo americano decepcionou analistas que prognosticavam receitas superiores aos 218 milhões de dólares obtidos. Com um orçamento de 207 milhões, o filme facturou mais uns troquitos no resto do mundo (329 milhões de dólares), totalizando a modesta quantia geral de 547 milhões.
Quão intenso será o impacto do macacão nas vendas de DVD?
Os responsáveis da Universal têm motivos para rejubilar com os resultados desta semana inicial, sendo que para tais resultados muito contribuiu a qualidade dos fenomenais extras oferecidos. Mas os tempos de pirataria não permitem grandes veleidades nas vendas de DVD. A fasquia de 20 milhões de cópias é uma missão utópica para qualquer filme, sendo que em 2004 “Shrek 2” vendeu 18.2 milhões de cópias e em 2005, “The Incredibles” chegou aos 15.6 milhões.
Independentemente da recepção do seu filme, Jackson afirmou que se encontra satisfeito com o produto final e que quando se propõe a imprimir uma ideia no celulóide, pretende edificar tudo à sua imagem, esperando que mais pessoas partilhem a sua sensibilidade. Peter… se me estás a ler (e eu sei que sim), conta com mais uma pessoa que partilha a tua visão de Kong.
Quão intenso será o impacto do macacão nas vendas de DVD?
Os responsáveis da Universal têm motivos para rejubilar com os resultados desta semana inicial, sendo que para tais resultados muito contribuiu a qualidade dos fenomenais extras oferecidos. Mas os tempos de pirataria não permitem grandes veleidades nas vendas de DVD. A fasquia de 20 milhões de cópias é uma missão utópica para qualquer filme, sendo que em 2004 “Shrek 2” vendeu 18.2 milhões de cópias e em 2005, “The Incredibles” chegou aos 15.6 milhões.
Independentemente da recepção do seu filme, Jackson afirmou que se encontra satisfeito com o produto final e que quando se propõe a imprimir uma ideia no celulóide, pretende edificar tudo à sua imagem, esperando que mais pessoas partilhem a sua sensibilidade. Peter… se me estás a ler (e eu sei que sim), conta com mais uma pessoa que partilha a tua visão de Kong.
8 Comments:
Bem, no meio de tantos blockbusters este até é daqueles que vale mesmo a pena. Por mim, pode continuar a subir...
Mário: Pois eu vou aguardar pela edição mega-especial a ser lançada no segundo semestre de 2006.
Abraço!
gonn1000: Enquanto sobe... vou aplaudindo.
Vimos convidar o autor e os leitores deste blog a visitarem http://devaneiosdocontra.blogspot.com um espaço do contra sobre alguns aspectos da nossa sociedade que nos irrita como uma pedra no sapato que embora pequena magoa e estraga-nos o momento! E sim, alguns desses aspectos passam também pela 7ª Arte! Obrigado!
Os nossos cumprimentos!
Aqui fica o convite.
Infelizmente, a maioria da audiência encara esta forma de Arte de forma bastante leviana, menosprezando o poder e misticismo da Sala Escura.
Quanto aos resultados de Jackson... digamos que é uma bofetada de luva branca nas recentes declarações de George Lucas. Declarações essas, bem suportadas pelas reais convicções de um brilhante estudioso do meio artístico, mas olvidando claras excepções à regra.
Até podiam ser 1002 discos... ;D
Abraço!
Bem... Quanto ao semi-fracasso doméstico nos cinemas, hoje em dia é relativo: Lembrem-se do caso de "Kingdom of Heaven" que rendeu pouco mais de 40 milhões nos States e depois foi um fenómeno em DVD... É que por vezes há coisas que o lar sabe fazer melhor ;)
Sem dúvida.
Os tempos modernos carregam uma nova realidade: muitas obras facturam mais no seu formato DVD do que numa sala de Cinema.
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