segunda-feira, março 13, 2006

Parabéns Gustavo!



Esta homenagem era mais do que devida.
Já há algum tempo que não era tão assombrado por uma composição musical com o incorpóreo magnetismo daquela engendrada por Gustavo Santaolalla para “Brokeback Mountain”. É como se cada acorde fosse sentido a entranhar nas artérias da alma e esculpindo emoções. Apesar da forte concorrência da dupla nomeação do vulto John Williams (“Memoirs of a Geisha”, “Munich”), do sublime Alberto Iglesias (“The Constant Gardener”) e do competente Dario Marianelli (“Pride & Prejudice”), Santaolalla arrebatou o Oscar máximo na categoria Melhor Banda Sonora, exasperando os vencidos (e não só) com doses brutais de inveja, não apenas pelo galardão, mas também pelo abraço aconchegante de Salma Hayek aquando da consagração.
Parabéns Gustavo!

5 Comments:

Blogger Francisco Mendes said...

Mau... mau... Mas onde é que estás baralhado? Não entendes o singelo tributo que oferto a este singular compositor? Ou não «pescaste» rigorosamente nada da minha intervenção sobre os galardões dourados... Eu explico-te sucintamente já que não tenho tempo para elaborar um desenho: ;)

Nunca denegri o estatuto que estas estatuetas obtiveram ao longo dos anos. Apenas me revoltam as pessoas que circulam nas suas veias denegrindo tal ilustre estatuto, com exacerbados níveis de hipocrisia.

E se preferes um paralelismo médico cá fica: mesmo quando somos infectados por vírus, existem certos sistemas do nosso organismo que ficam imunes e não sofrem patologias.

Com este post apenas pretendo expressar o quão assombrado estou por uma banda sonora memorável... e já lá vão umas valentes semanas pós-visionamento.

1:54 da tarde  
Blogger Mussolini said...

Francisco, subscrevo tudo o que disseste acerca da banda sonora de Santaolalla. Chega a ser assustador como se consigue visualizar o filme através dos seus simples acordes, mas tão eficientes. 'The Wings' é genial e o Óscar não podia ter sido melhor entregue.

5:49 da tarde  
Blogger Francisco Mendes said...

A forma como os temas geram portais de divagação espiritual, mesmo fora do contexto da visualização do filme em questão, é assombroso. Fantástico!

7:09 da tarde  
Blogger Francisco Mendes said...

180min: É fabulosa.

Mário Lopes: Gera consenso quase geral.
Abraço!

André Carita: Não morro de amores por Marianelli, mas isso será uma questão de gostos pessoais.
Abraço!

1:24 da tarde  
Blogger Francisco Mendes said...

Aí discordamos profundamente... :)

1:13 da tarde  

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