À beira de um ataque de nervos
Já não bastava ser segunda-feira, como também tinha de ser agraciado com mais uma façanha das nossas distribuidoras. Não é que a minha suspeição de quarta-feira passada se concretizou? “Brick”, filme de estreia de Rian Johnson, viu a sua projecção adiada no nosso país para 16 de Novembro. Agora só faltava “Little Miss Sunshine” (“Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos”, no título português) estrear numa única e recôndita sala do El Corte Inglés lisboeta. Isso sim, anexado ao execrável título português, deixava-me à beira de um ataque de nervos.
17 Comments:
Porque? Porque? É sempre a mesma coisa. Questiono-me se o Brick algum dia irá estrear por cá, bem como o Scanner Darkley.
Depois queixam-se que as salas estão vazias, e que a piratatria está a aumentar... Os maiores culpados são mesmo as destribuidoras!
Calma...calma...calma....
não vamos ter o filme: Francisco! Já em ataque de nervos.....
um abraço grande de amizade. Estás a ver que bem disse que o filme não entrava no circuito por causa das notícias?
um abraço. hoje chove e não fuiao banho...amanhã...vai estar bom tempo
abração
RPM
Loot: Também me questiono sobre essa possível infelicidade.
Against: Também. Se bem que a maioria do público nacional não encare uma ida ao Cinema como muitos de nós, apreciadores inveterados da Sétima Arte.
Rui: Aqui não chove. De qualquer forma... é dia de trabalho... segunda-feira...
Abraço amigo!
Eu por acaso tive a sorte de o ver em ante-estreia (e digo-te é excepcional). Como tal, desta vez vou escapar à tirania das distribuidoras :P Mas não me admirava nada que estreasse apenas numa sala... Mas penso que não. O filme está a ser muito bem aceite, fala-se em óscars e as nossas distribuidoras vão dar o destaque devido a este filme! Ou não... ou não...
Grande abraço
O mundo caricato e surrealista das traduções portuguesas...
E sim, as distribuidoras são de facto culpadas. Por isso, antes de se atacar a pirataria, deve-se mudar a política de distribuição terceiro-mundista.
Mas por outro lado, o gosto cinéfilo do público português é também duvidoso. (salvo raras excepções evidentemente)
Numa sala em Lisboa... E logo tu que estás no Porto :P
Será que és capaz de cá dar um saltinho?? :D
E eu que abomino restaurantes, perdão salas de cinema 2 em 1, lá terei de me arrastar à tal sala :(
Pedro Romão: Ou não... ou não...
Abraço!
Lua Obscura: É um caso bicudo que nos afecta, a nós, Amantes Cinéfilos.
Edgar: Saltinho aí, só para ver Tool em Novembro. :)
O que refiro no post já se verificou em inúmeras ocasiões: filmes que apenas marcam presença numa sala lisboeta.
Hugo: Aí está uma bela ferroada... que fazer?... contingências...
Nem imaginas o calvário que por vezes passamos aqui em cima...
Vou esperar que os lelos o tenham :))
Não sei o que é pior... esta história toda das distribuidoras ou o ex-árbitro Isidoro Rodrigues a lançar um single.
Sem-comentários: Não digas isso que é feio! :)
Knoxville: Basta enxergar o top nacional de vendas para constatar que o céu é o limite, no que diz respeito ao lançamento de CD's musicais em Portugal.
Abraço!
É verdade, estamos aqui a falar da diferença que há entre as datas de estreia no nosso País relativamente ao resto do mundo, quando dentro do nosso próprio país existem grandes diferentes entre Porto e Lisboa o que é verdadeiramente lamentável. Não só no tipo de filmes que estreia, como na quantidade de salas onde é exibido. Isto para não falar dos filmes que estreiam em Lisboa 1 semana antes do que cá no Porto! Vergonhoso. Se nem no nosso país a malta se entende quanto mais entendermo-nos com os restantes países...
Estas cenas irritam-me profundamente :/
Um abraço!
Este panorama nacional é escabroso. Estamos a referir a diferença de tratamento entre a cidade de Lisboa e a do Porto, mas com franqueza, convém salientar as restantes cidades portuguesas. Aí residem autênticos casos de bradar aos céus.
Abraço André!
A minha ideia de atacar as distribuidoras com forquilhas e de formarmos uma multidão de cinéfilos enraivecidos ainda está de pé...
Tenho a sorte de viver em Lisboa, mas sempre me pareceu injusto as diferenças de distribuição existentes entre esta cidade e a cidade do Porto. Enfim... as distribuidoras nunca fizeram um bom trabalho. Reparem, por exemplo, na fraca distribuição de filmes asiáticos que temos por cá. A Tale of Two Sisters apenas no Alvaláxia...
E, de facto, depois ainda se queixam da pirataria. Eu pessoalmente não compro DVDs pirata (nada é melhor do que uma boa ida ao cinema), mas por vezes consigo perceber o ponto de vista de quem o faz...
Lá está... existe tanta pérola do cinema asiático que passa despercebida...
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