There Will Be Blood
Dezembro é o mês programado para a estreia do novo filme de Paul Thomas Anderson, intitulado “There Will Be Blood”. Baseado no romance “Oil!” de Upton Sinclair, o filme explora a faceta daninha da exploração petrolífera na Califórnia do Sul, quando a mesma se tornou o equivalente à caça ao ouro. Daniel Day-Lewis (actor de culto por estes lados) interpreta um prospector do ramo da exploração petrolífera e o argumento redigido pelo próprio Paul T. Anderson, na sua primeira obra oficial a empregar um argumento adaptado, é descrito como um conto de avareza e fé. Já lá vão cinco anos desde a estreia de “Punch-Drunk Love”, mas ainda teremos de aguentar mais uns meses para termos acesso a sangue novo de P.T. Anderson. Tudo em nome das ambições para a temporada de prémios em 2008. Assim seja.
6 Comments:
Serei eu o único ser no mundo que não achou nada de transcendente em Punch-Drunk Love? Ou ia com as expectativas demasiado altas ou algo não fez clique (Sandler, wink, wink, nudge, nudge) mas a verdade é que achei um filme morno e algo desconexo.
Também não vou muito à bola com o Sandler, mas o filme em questão impregnou-se em mim de forma memorável. Anderson inicia com uma simples fundação narrativa e engendra uma colorida e complexa tela de emoções. É um objecto cinematográfico estrambólico e brutal, mas o produto final é de uma ternura cândida.
Punch-Drunk Love é lindo, ainda outro dia alguém me estava a dizer que não gostava nada dos filmes do Adam Sandler, ao que eu aconselhei este. Acho que muitas vezes as culpas não são dos actores/comediantes, outro dia vi um espetáculo fabuloso de stand up do Chris Rock, mas não aguento ver os filmes em que ele entra.
Punch-drunk love é uma comédia romântica alternativa, com pormenores de realização muito bons, a cena no prédio por exemplo, e Sandler cumpre o papel muito bem.
Sobre este novo filme só tenho pena a decisão estratégica de estrear em Dezembro, PT Anderson e Daniel Day-Lewis juntos promete muito.
O que me entristece é que isto significa (quase certamente) que as nossas telas apenas irão projectar este filme em 2008...
Aguardo ansiosa!
Quanto a 'Punch-Drunk Love' primeiro também estranhei, mas depois passei a gostar bastante do filme. É também o único pedaço de celulóide onde aguento o Adam Sandler...
Diga-se que também só suporto o Jim Carrey quando não anda a fazer caretas. E já provou que é muito mais do que isso em 'Man on the Moon' ou 'Eternal Sunshine of the spotless Mind'.
Concordo em absoluto. Jim Carrey não necessita de caretas para singrar.
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